Há prazeres que não se encontram em roteiros turísticos. Eles estão escondidos em olhares trocados, em toques inesperados, em noites que não foram planejadas. Minha última viagem por Angola foi uma dessas jornadas secretas — de Benguela a Cabinda e Huambo — onde conheci três mulheres, cada uma com um estilo diferente de me levar ao céu.
Minha primeira parada foi em Benguela, uma cidade costeira com charme colonial e clima quente. Hospedei-me num hotel à beira-mar, imaginando dias tranquilos. Mas a paz durou pouco. Um amigo local recomendou-me as acompanhantes de Benguela, dizendo que “não há mar mais agitado do que o debaixo dos lençóis de uma benguelense”.
E assim conheci Mara — pele dourada, cabelo cacheado, sorriso safado. Encontramo-nos discretamente em seu apartamento. Ela vestia apenas uma camisa branca e calcinha, e me olhou como se soubesse exatamente o que eu queria. Não demorou a me puxar pelo pescoço, empurrando-me contra a parede e me beijando com uma fome que me pegou desprevenido.
Fizemos amor ali mesmo, com roupas semi-arrancadas, gemidos abafados e um ritmo feroz. Depois, fomos para o quarto, onde ela me amarrou com um lençol e brincou com meu corpo como se fosse seu brinquedo pessoal. Ao final, exaustos e suados, ela soltou um sorriso provocante e disse: “Volta quando quiser. Aqui o prazer é garantido.”
Dias depois, viajei até Cabinda, no norte do país. Região isolada, mas com uma energia única — quase mística. Lá, optei por uma experiência mais refinada, e encontrei Isabel, uma das mais elogiadas acompanhantes de Cabinda. Ela era diferente: olhos claros, pele morena, ar misterioso.
Nos encontramos num lodge privado, cercado por natureza. Ela apareceu com um vestido longo, sem sutiã, e me ofereceu chá antes do toque. A conversa foi breve. Quando a tensão se tornou insuportável, ela me puxou pela mão até o quarto e tirou o vestido com um movimento leve, como se tirasse a própria alma.
Deitou-se nua, abriu as pernas e me chamou com os olhos. Fui até ela e mergulhei em seu corpo como quem encontra refúgio. Seus gemidos eram calmos, profundos, quase meditativos. Cada estocada era recebida com um beijo na boca e um toque suave no peito. Era como fazer amor com uma deusa silenciosa. Quando gozamos juntos, senti que o mundo havia parado por alguns segundos.
A última etapa da viagem me levou ao planalto central, em Huambo. Terra de altitude, mas de desejos que ardem em fogo baixo. Lá conheci Júlia, uma das acompanhantes mais provocantes de Huambo. Ela era mais jovem, com um corpo atlético e atitude desafiadora.
Ela chegou em uma moto, vestida de couro e com um capacete que escondia sua expressão. Quando o tirou, revelou um batom vermelho e um olhar faminto. Sem perder tempo, me empurrou contra a moto, no estacionamento escondido de uma guesthouse, e começou a me beijar ali mesmo, em público, com ousadia.
Mais tarde, no quarto, ela me pediu para deitar e fechou os olhos com uma venda de seda. Começou a explorar meu corpo com gelo e depois com a língua, alternando entre prazer e tortura. Quando finalmente montou em mim, seus movimentos eram rápidos, certeiros, como se cavalgar fosse seu talento natural. Ao final, ela me deu um tapa na bunda e disse, rindo: “Tás oficialmente batizado pelo Huambo.”
Três províncias. Três mulheres. Três formas diferentes de se perder e se encontrar. Mara, Isabel e Júlia provaram que Angola é um mapa de prazeres escondidos — basta saber onde procurar.

